Ifá da Rama Cubana no Brasil


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03/04/2020 22:21

CERIMÔNIA DE ÑANGAREO

XANGÔ costumava sair a passeio por terras vizinhas, para observar os distintos costumes vivenciados por cada povo e como viviam. Em uma de suas rotas chegou a uma terra que se chamava: ARA-MALE e observou uma grande diferença em sua recepção em relação a outras terras, ao render-lhe MOFORIBALE (Saudação respeitosa digna dos reis e sacerdotes), XANGÔ percebeu em ARA-MALE que seus habitantes realizavam uma cerimônia até o meio do dia, cuja cerimônia consistia em implorar ao sol (OLORUN) ao redor de uma cabaça que em seu interior continha SARAEKO (um espécie de mingau), o que consistia para eles em duas refeições: dejejum e almoço.

Tempos depois XANGÔ visitou novamente ARA-MALE e presenciou a harmonia e tranquilidade em que vivia o povo de ARA-MALE, trazendo por consequência uma grande preocupação com relação ao grande problema que confrontava em TAKUÁ, terra que estava em guerra com as demais terras vizinhas, não podendo celebrar nenhuma cerimônia de IFÁ e nem de ORIXÁS devido aos problemas e guerras cada dia mais intensas. Os povos não tinham paz para rogar a seus deuses e professar seu culto onde o culto se estagnava em tais terras. Diante de tal situação XANGÔ viajou de volta rumo à terra de ARA-MALE  e trouxe a cabaça contendo SARAEKO rumo a terra TAKUÁ e vizinhas, pois somente com ela teria como implorar a OLORUN (Sol, força maior do universo) e aos espíritos supremos celestiais (eguns maiores). XANGÔ foi em busca de terra e areia para assentar a cabaça contendo SARAEKO e implorou a OLORUN através das súplicas e a EGUN, e assim pode vencer  todas as guerras que assolavam as terras vizinhas a TAKUÁ com o ASHÉ de OBATALÁ, dando conta ao máximo ser supremo OLÓFIN, através de OLORUN (o sol). A partir desse momento a tranquilidade se estabeleceu e o CULTO aos ORIXÁS e a IFÁ foi restabelecido, em todas as terras YORUBÁS ficando determinado a partir de então que todas as consagrações tanto de IFÁ, quanto de ORIXÁS deveriam realizar o ritual do ÑANGAREÓ, pois representaria a paz, a tranquilidade e a presença divina de todos os seres celestiais, onde é vital para um nascimento, seja em IFÁ ou ORIXÁS, para que a paz divina suplante todas as guerras no nascimento de um neófito.

Nota: por isso, que antes do ITÁ há que se fazer ÑANGAREO, para que OLÓFIN tenha conhecimento que esta sendo feito em um ITÁ de nascimento. Por isso, o dia de ITÁ não se faz reverências aos mortos, exatamente porque no ÑAGAREÓ já se dá ciência a OLÓFIN (DEUS) e a EGUN, e aos máximos seres supremos do universo

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09/10/2016 14:23

O início

Um dia, precisei de palavras para me curar, de sorrisos para me alegrar, de olhares que me amassem e rostos repletos de calmaria e ternura para me sentir protegido. Jurei para mim mesmo que esconderia todas minhas dores naquele bolso furado e ainda assim falhei. Prometi que seria o melhor para mim e teria um pouco mais de liberdade nas mãos para que ninguém me roubasse do que sou -, por um tempo deu certo, depois tudo voltou ao normal - coloquei expectativas demais em pessoas que nem sabiam o quão profunda minha alma é. Perdi a chave da felicidade tantas vezes e só recuperei a esperança quando me percebi valioso e que um pouco de amor próprio não faz mal - pelo contrário - nos livra de muitos abismos que nos encaixam. E foi aí que eu cresci, de dentro para fora consegui sorrir, deixei no passado quem não me trazia benefício e muito menos leveza, fui me resguardando de toda e qualquer impureza. Hoje, eu tenho certeza de que meu valor não está no que dizem sobre mim, mas no reflexo que transmito ao meu semelhante. Eu sempre serei o início!                         

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09/10/2016 14:22

Liberdade!

”Quando eu saí em direção ao portão que me levaria à liberdade, eu sabia que, se eu não deixasse minha amargura e meu ódio para trás, eu ainda estaria na prisão.”
Nelson Mandela

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11/02/2016 18:45

A abundância de Ifá

Quando Ifa fala da abundância não faz referência ao material, é aquilo que permite a satisfação do ser humano; devido a, que no sistema de vida yoruba não há um processo de luta que mais tarde seja bem sucedido sem o sentimento dessa interna , caso contrário não faz sentido. Um ser humano que seja rico consta do desenvolvimento natural que são os filhos, o casal, o lar, o emprego, as metas, etc. Estes fatores importantes da vida ainda e com todas as suas dificuldades, se não são valorizados e travados adequadamente não poderemos sentir nem ver a abundância

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27/11/2015 23:02

" O Pacto de Orunmila e Oduduwa com a morte"



Nos primeiros tempos em que se havia criado o mundo, Orunmila e Oduduwa eram dois irmãos que se amavam incondicionalmente, e viviam na terra de Ifé, onde havia muita  miséria e por isso decidiram migrar para outras terras. Cada um saiu com sua filha. Orunmila com Poroye e Oduduwa com Iloshe, ambas filhas de Oshun.

Quando já haviam passado por muitas terras, chegaram em um bosque Orunmila e sua filha tiveram fome. Como não tinham nada para comer, Oduduwa lhes disse: " Cuide de Iloshe, que vou ao bosque tratar de caçar algo". Como Oduduwa não podia caçar nada, disse a si mesmo: " Meu irmão e sua filha não podem passar fome". Então, pegou sua língua, e com sua faca cortou a ponta da mesma, colocou um pouco de Yiefá na boca, acendeu um fogo e cozinhou e a enrolou em ervas, e levou a orunmila, para que ele e sua filha se alimentassem. Como Orunmila tinha muita fome, não se deu conta do que era. E depois, Oduduwa com um pedaço de obi na boca, falava perfeitamente.

Pouco depois, continuaram seu caminha, até que chegaram a um lugar muito árido, porém o sangue perdido e o cansaço, debilitaram a Oduduwa, que disse a Orunmila: " Irmão meu,estou ferido e perdi muito sangue, segue você pelo caminho e encontre o grande rio Níger, que quando me sentir melhor vou atrás de você". " - deixe-me ver a ferida, talvez eu possa curá-la", Respondeu Orunmila. E ao ver que era a língua, compreendeu o enorme sacrifício do seu irmão, e chorou desconsoladamente. Então, pegou um pedaço de obi, lhe fez Yiefá, e colocou na boca de seu irmão, fazendo o sangue estancar na hora.

E assim, Oduduwa voltou a falar perfeitamente por sua língua de obi, e juntos chegaram ao grande rio Níger. Naquele lugar, Orunmila disse a Oduduwa: " Como tua língua agora é obi, eu falarei por ti e por mim. Irei longe daqui para buscar fortuna, mas deixo minha filha Poroye para que cuides dela".  E pegando seu Ekuele partiu na mesma hora.

Passado o tempo, Oduduwa começou a ouvir falar da fama de seu irmão Orunmila como adivinho, e se alegrava muito por ele. Mas aconteceu, que um dia, Poroie se adoeceu gravemente e morreu, Oduduwa ao ver morta a filha do seu irmão, se deseperou e disse: " Que grande dor...mas que morra também minha filha Oloshe, para que minha dor seja igual". E pegou sua faca e matou sua filha. Fez uma tumba grande ao pé de uma ceiba e enterrou as duas, e chorou amargamente.

No dia seguinte, Orunmila chegou de visita, e estranhou o desânimo de Oduduwa, quase sem saudá-lo, e perguntou por sua filha Poroie, e Oduduwa lhe disse: " -Irmão meu, que grande dor! Tua filha morreu de uma doença desconhecida. E eu ao saber da dor que tu sentirias ao chegar e saber disso, matei minha filha para que fizesse compania a ela, e para que eu sentisse a mesma dor que você!'.

Orunmila lhe disse: " - Leve-me onde as enterraste!". E ao chegar lá, Orunmila disse a Oduduwa: "- Te recordas do nosso poder? Então chamemos a nosso irmão Orun que é okurin de kukuto. "

Orunmila preparou seu tabuleiro, e Oduduwa sua campana, e ambos chamaram a Orun, que se apresentou imediatamente e perguntou aos seus irmãos: "- O que desejam de mim?". E eles responderam: " - Devolver a vida de nossas filhas, sepultadas nesta tumba! ". Ele lhes responde: " - Está bem, mas para isso tem que dar de comer a kukuto, abo e bogbo tenuyen e depois abrir essa tumba, colocar tudo nela e voltar a fechá-la.".

Eles prepararam tudo, e na tumba chamaram a Orun e a Kukuto e lhes deram de comer. Abriram a tumba, e foi grande a surpresa deles ao ver suas filhas vivas. As tiraram da tumba e enterraram o abo e bogobo tenuyen e a fecharam.

Então, Oduduwa e Orunmila, fizeram um pacto que sempre se respeitariam, e nunca se prejudicariam mutuamente, e para isso prapararam um telha, na qual marcaram Oyekun meyi, Otura Niko, Oragum e Ogunda Fun, a puseram em um buraco, e ao redor colocaram 16 bolas de fufu de abóbora e malanga e uma ataré dentro de cada bola, e um entrou no buraco, e pôs Okana Juani e Oshe Tura, e cada um apresentou um akukó, e por último, Orunmila os sacrificou, e colocou seu sangue dentro da tumba. Então, cada um pegou um obi cola, e colocou na barriga do akukó, tocaram a parte da frente, e colocaram sobre a telha. depois se deram as mãos, Selaram um pacto e tamparam o buraco, e desde então os quatro se respeitam, e Orunmila pode salvar da morte!

* Orunmila, Oduduwa, Poroie e Oloshe, ficaram cada um sobre um ponto cardeal.

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25/11/2015 23:17

" O Caminho onde nasce o segredo de Olófin"




Olófin, no caminho para seu reino, comia os seres humanos, para manter o segredo de sua coroa, onde Orunmila Eleri Kuin era o encarregado de preparar esses seres humanos para o sacrifício para Olófin.

Um dia, quando Orunmila ia a ile Iku, para buscar a comida de Olófin, se encontrou com  um omokekere e o leva a Olófin. Este o recebeu com bom grado, e disse a Orunmila que era o mais valioso que ele havia levado para manter seu Ashirin Ade. E mandou reunir a assembléia de todos os nobres da terra, e se fez conhecer a lei de Olófin.

Mas aconteceu que o apetite de Oddun despertou e começou a estender-se na terra a coroa de Olófin, e este viu como sua coroa já não podia manter-se.

Olófin disse a Orunmila, que mirasse para ver o que estava acontecendo, e este lhe viu este odun que falava que haviam seres com sua própria coroa, e que queriam Olófin e lhe disse: " Já não há quem queira procriar um pouco de coroa, eu te ofereço em sacrifício meu filho, para que perpetue tua coroa e se salve a humanidade.

Assim fez Orunmila e deu seu filho em sacrifício a Olófin e este lhe disse: " Desde agora, será firme minha coroa na terra e somente teu filho terá direito a tê-la."



Nota: Neste caminho nasce o porque só os Babalawos têm direito a ter Olófin.

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24/11/2015 21:41

" Quando Yewá não podia ter filhos"

 


Conta a lenda, que Yewá era esposa de Omolú, e era estéril e sofria muito por não poder dar-lhe um filho.
Numa bela tarde, a dona do horizonte, estava desfrutando na beira de um rio com seus criados, que lavavam vários Alás. De repente surge do bosque, uma figura de uma pessoa que a assustou.

" - Como se atreve a interromper o prazer da mulher de Omolú?"

Ele olhou para yewá, e lhe fez uma reverência.
" - Yewá, não era minha intenção interromper um ato tão sagrado, Ó esposa de Obaluaiê! Ikú me persegue a alguns dias, e é necessário que eu escape dele, porém tenho um grande caminho à seguir. Yewá, peço sua ajuda, lhe peço que me esconda, de modo que Ikú não me encontre!"

" -Você me agrada, e eu vou te ajudar! Se esconda nos alás que meus criados devem lavar! "

O jovem se escondeu sob os panos brancos.

Passados alguns minutos, e eis que surge Ikú!

" - Como se atreve a entrar nos domínios de minha vivenda ? E quem é você? - Pergunta Yewá com ar enfurecido.

" - Sou Ikú, e entro onde as pessoas menos esperam. E carrego comigo dezenas, centenas e até milhares de pessoas. Não obstante, devo encontrar hoje um jovem que faz uns dias que escapou de mim. você o viu passar por aqui? " - Perguntou Ikú a Yewa.

" - sim Ikú, ele ia naquela direção! "

Yewá apontou uma direção totalmente oposta à da sua aldeia, onde deveriam esconder o jovem. Ikú agradeceu, e seguiu na direção indicada.

Assim, o jovem pode sair de onde se escondia e agradeceu a Yewá. " - yewá, agradeço a sua ajuda. Agora terei tempo de seguir meu caminho. E em sinal do meu agradecimento, concedo-lhe a partir de hoje o dom da adivinhação! "
Yewá agradeceu o presente ao jovem. Ele já ia se virando para seguir seu caminho, quando virou-se para Yewá e lhe disse: " - Sei que você não pode ter filhos, por tando, também lhe dou isso! A partir de hoje poderá ter filhos, e assim oferecê-los ao seu marido! "

Então, Yewá agradecida perguntou ao jovem: " - Qual é o seu nome? "

O jovem lhe respondeu: " Meu nome é IFÁ! "

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23/11/2015 21:43

" O Nascimento de Elleguá "

  


O rei Okuboro, e sua esposa Añakí, tiveram um filho ao qual chamaram Elleguá.Foi uma criança inquieta e brincalhona, que gostava de fazer travessuras.

Quando já era adolescente, saiu um dia a passear com sua comitiva, e ao passar por um terreno onde as ervas estavam muito altas, ordenou que parassem, e se encaminhou para a emaranhada selva, e caminhou até um lugar onde lhe parecia ter visto uma misteriosa luz.
Ali encontrou um coco seco do qual brilhavam dois pequenos olhos, com respeito, ele o recolheu, diante do assombro de seus acompanhantes que não entendiam como um objeto que parecia tão insignificante, conseguiu acalmar ao inquieto rapaz.

Contam, que ninguém se importou com o achado do príncipe, porque esse o colocou atrás da porta, e se trancou em seus aposentos.

Três dias depois, Elleguá faleceu, e o coco começou a brilhar com tanta intensidade que todos ficaram assustados.

Passado o incidente, esqueceram do coco. e aconteceram uma série de catástrofes naturais, guerra e fome, que estava destruindo ao povo. Alguém teve o tino de lembrar-se do coco que haviam esquecido atrás da porta do palácio e foram buscá-lo, mas já o encontraram apodrecido e cheio de insetos.

Decidiram então, colocá-lo no mesmo lugar onde o príncipe o havia encontrado. Quando o jogaram, ele se chocou com uma pedra, e se partiu em quatro pedaços, dois caíram com a massa para cima e dois com a massa para baixo. Imediatamente a pedra se iluminou, como antes havia acontecido com o coco. Os presentes a pegaram com muito respeito, e a levaram ao palácio, e a colocaram atrás da porta.
 Ali passaram a prestar homenagens à memória do príncipe Elleguá, e sobreveio uma época de paz e prosperidade.

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21/11/2015 21:02

" O apaziguamento de Shango"

  

Nesse caminho, na terra de Osushe, vivia Oshun, que estava perdidamente apaixonada por Olusina Akakomasia, que era um homem reconhecido por sua fama de mulherengo e adivinho, porém, mais conhecido ainda por sua inconstância que tinha em suas relações com as mulheres.Oshun desejava amarrar Olufina, para que fosse seu marido. Ela havia tentado de várias formas prendê-lo ao seu lado, mas ele sempre ia rumo as terras de outras mulheres, montado em seu brioso cavalo branco, que era conhecido pelo nome de Shebe Shintilu.
Então ela foi à casa do famoso adivinho daquela terra, que era Ifá She Mi que quando fez o registro, lhe viu Oyekun Bara, e lhe disse que havia somente uma pessoa nessa terra que era capaz de dar o sossego e a tranquilidade de Shango, que era conhecido como o cavaleiro desbocado.
Ela fez o ebó que Orunmila lhe indicou, e foi à casa de Olo Ozain, o qual junto com Ifá She Mi, preparou o segredo da terra de Oyekun Bara que permitia conseguir a tranquilidade de Shango.
Já com aqueles preparos em mãos, ela aguardou o momento da chegada de Olusina em sua terra. Este vinha montado galopando em seu cavalo , e vinha cantando: " kaowo kaowo moforibale kenñ alado titi la eyo akualado oshun, titi la eyo”.
Oshun então o convidou a descer e antes de ter relações com ele, o convidou a brindar com a taça de abaña que lhe haviam preparado Ozain e Ifá She Mi com bastante oti enfeitiçado, e enquanto ele bebia, Oshun cantava o mesmo suyere que ele vinha cantando montado em seu cavalo.
Quando Shango bebeu aquele preparo, sentiu-se fortemente embriagado e com uma paz interior, que lhe fazia se sentir bem naquelas terras. E depois de manter relações com Oshun, se acalmou e ficou definitivamente naquelas terras.

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19/11/2015 21:30

" Os três espíritos femininos que apoiam a sociedade de Iyalode"

 

Nos tempos em que Ate Ewogboeta era rei de Ashogbo, havia nesse reino uma sociedade de mulheres guerreiras que guardavam o segredo do oba. Entre elas, três se destacavam as quais eram valentes mulheres, chefes do exército da sociedade. Esta sociedade, se chamava Iyalode, e as mulheres eram: Orugbo, Abe, Arugbo. Em um tempo, que se avizinhava uma grande guerra em Oshogbo contra os da cidade de Ekiti, o Oba foi mirar-se com Ifá, e lhe saiu Irete Yero onde esse ifá lhe falava da guerra que se avizinhava, e saía a defendê-lo a sociedade das Iyalocha, e tinha que fazer ebbó com três flechas, eure, cue cue, um pargo, uma guabina, um gato preto, iye ilê Olokun, iye ilê odo, terra que o gato cobria suas fezes e owo. E então que convocasse as Awon Iya das Iyalochas e lhes explicasse que se aproximava uma guerra.Da reunião, saíram três exércitos, comandados respectivamente porOrugbo, Abe e Arugbo. Chegaram a campina Ipopta awpwe, onde derrotaram os guerreiros de Ekiti. Hoje em homenagem a essa batalha, se fundaram três cidades com esses mesmos nomes.

* O segredo de Irete Yero é colocar de trás da porta, três tijelas que representam Orugbo, Abe e Arugbo, que assim são:

ORUGBO: Três flechas de metal, areia do mar e dois olhos de pargo
ABE: Uma flecha de metal, terra de gatos e dois olhos de gato negro
Arugbo: Uma flecha de metal, areia de rio e os olhos de uma guabina

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Tópico: você é iniciado em IFá?Se sim, é Babalawo, Awofakan ou Apetevi, e quem é seu padrinho?

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Tópico: Como conheceu IFÁ?

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